terça-feira, 26 de maio de 2009
Comentário do livro Capitães da Areia
A leitura desse livro pra mim,que nunca havia lido obra nenhuma de Jorge Amado,foi de grande riqueza em sua descrição das ruas da Bahia de antigamente,das negras com seus corpos , e outras coisas mais.Gostei muito da linguagem própria do povo baiano.Realmente mergulhei nessa leitura e pude ver nessa leitura de Capitães da Areia o contexto social da Bahia da época os meninos que viviam nas ruas furtando sem carinho de pai ,mãe 'crianças-homens' que viviam de furtos, mas que no fundo não tinham culpa de sua história de vida que os maltrataram muito e os colocaram nessa situação desagradável.Cada um dos meninos tinham a sua história e tiveram também depois experiências com a vida quando se tornaram mais jovens.Gostei muito dessa leitura.
terça-feira, 12 de maio de 2009
Danillo Barata: as fronteiras tecnológicas do corpo-imagem
Por Edvaldo Souza Couto
Não é exagero dizer que as inovações tecnológicas já não se encontram predominantemente nos laboratórios. Cada vez mais elas fazem parte do cotidiano e estão nos corpos de milhares de pessoas que acompanham as ondas da biotecnologia nestes tempos de cibercultura. Entre os muitos encantamentos e perplexidades da vida atual, inscritos na dissolução progressiva das múltiplas fronteiras tecnológicas que envolvem o corpo e as imagens do corpo, Danillo Barata é um artista das conectividades dos sistemas biológicos e artificiais, da sensorialidade e outros modos de subjetivação diante das estreitas interfaces criativas e técnicas entre o corpo, a mente e o mundo digital. É um artista promotor de fecundos diálogos em meio às inusitadas e fascinantes encruzilhadas contemporâneas que recriam novos imaginários corporais.
A percepção do corpo-imagem pelo artista ocorre de modo paradoxal, pois o corpo é, ao mesmo tempo, o sujeito e o objeto de suas representações. E nada mais além delas; afinal, o corpo não existe fora das representações que dele fazemos. Tal percepção expressa a estética ininterrupta da construção e da desconstrução metamórficas das corporalidades sideralizadas. Esta análise pode ser observada nas videoinstalações e nos vídeos selecionados para este Ensaio.
Por Edvaldo Souza Couto
Não é exagero dizer que as inovações tecnológicas já não se encontram predominantemente nos laboratórios. Cada vez mais elas fazem parte do cotidiano e estão nos corpos de milhares de pessoas que acompanham as ondas da biotecnologia nestes tempos de cibercultura. Entre os muitos encantamentos e perplexidades da vida atual, inscritos na dissolução progressiva das múltiplas fronteiras tecnológicas que envolvem o corpo e as imagens do corpo, Danillo Barata é um artista das conectividades dos sistemas biológicos e artificiais, da sensorialidade e outros modos de subjetivação diante das estreitas interfaces criativas e técnicas entre o corpo, a mente e o mundo digital. É um artista promotor de fecundos diálogos em meio às inusitadas e fascinantes encruzilhadas contemporâneas que recriam novos imaginários corporais.
A percepção do corpo-imagem pelo artista ocorre de modo paradoxal, pois o corpo é, ao mesmo tempo, o sujeito e o objeto de suas representações. E nada mais além delas; afinal, o corpo não existe fora das representações que dele fazemos. Tal percepção expressa a estética ininterrupta da construção e da desconstrução metamórficas das corporalidades sideralizadas. Esta análise pode ser observada nas videoinstalações e nos vídeos selecionados para este Ensaio.
terça-feira, 28 de abril de 2009
Comentário inicial do lIvro
Como anunciei estou lendo capitães da areia DE JOrge Amado.
AS primeiras impressões da leitura foram boas pra mim em alguns aspectos aos quais posso citar: o local onde se passa a história retratando Salvador algum tempo atrás,com seus becos vielas etc;Também de destaque os personagens com suas caracteristicas.Não sabia que eram em sua maioria meninos de rua que aprontavam e tal.Assim estou prosseguindo na leitura de maneira a terminar de ler e me interessar por outras obras de Jorge que até então conheço pouco.
AS primeiras impressões da leitura foram boas pra mim em alguns aspectos aos quais posso citar: o local onde se passa a história retratando Salvador algum tempo atrás,com seus becos vielas etc;Também de destaque os personagens com suas caracteristicas.Não sabia que eram em sua maioria meninos de rua que aprontavam e tal.Assim estou prosseguindo na leitura de maneira a terminar de ler e me interessar por outras obras de Jorge que até então conheço pouco.
terça-feira, 14 de abril de 2009
A Uma passante
A rua ensurdecedora ao redor de mim agoniza. Longa, delgada, em grande luto, dor majestosa, Uma mulher passa, de uma mão faustosa, Soerguendo-se, balançando o festão e a bainha; Ágil e nobre, com sua perna de estátua. Eu, embevecido, inquieto como um extravagante, Em seus olhos, o céu lívido onde se oculta o furacão, A doçura que fascina e o prazer que destrói. Um clarão... depois a noite! - Beleza fugidia Cujo olhar me faz subitamente renascer, Não te verei senão na eternidade? Alhures; bem longe daqui! Muito tarde! Jamais talvez! Pois ignoro onde tu foste, tu não sabes onde vou, Ah se eu a amasse, ah se eu a conhecesse! | |
Tradução de Marco Antonio Frangiotti (in Baudelaire: Oeuvres Complètes, Paris: Ed. Robert Laffont, S.A. 1980, pgs. 68-69). |
terça-feira, 31 de março de 2009
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