terça-feira, 12 de maio de 2009

Danillo Barata: as fronteiras tecnológicas do corpo-imagem
Por Edvaldo Souza Couto


Não é exagero dizer que as inovações tecnológicas já não se encontram predominantemente nos laboratórios. Cada vez mais elas fazem parte do cotidiano e estão nos corpos de milhares de pessoas que acompanham as ondas da biotecnologia nestes tempos de cibercultura. Entre os muitos encantamentos e perplexidades da vida atual, inscritos na dissolução progressiva das múltiplas fronteiras tecnológicas que envolvem o corpo e as imagens do corpo, Danillo Barata é um artista das conectividades dos sistemas biológicos e artificiais, da sensorialidade e outros modos de subjetivação diante das estreitas interfaces criativas e técnicas entre o corpo, a mente e o mundo digital. É um artista promotor de fecundos diálogos em meio às inusitadas e fascinantes encruzilhadas contemporâneas que recriam novos imaginários corporais.

A percepção do corpo-imagem pelo artista ocorre de modo paradoxal, pois o corpo é, ao mesmo tempo, o sujeito e o objeto de suas representações. E nada mais além delas; afinal, o corpo não existe fora das representações que dele fazemos. Tal percepção expressa a estética ininterrupta da construção e da desconstrução metamórficas das corporalidades sideralizadas. Esta análise pode ser observada nas videoinstalações e nos vídeos selecionados para este Ensaio.

2 comentários:

  1. PRA MIM MUITO BOM PODER VER ESSE TEXTO E PERCEBER O INTERESSANTE "as fronteiras tecnológicas do corpo-imagem'' POIS É UMA área de pesquisa nova pra mim.Poder ver a máquina humana ser visualizada também com a tecnologia.E parabenizar Danilo por um artista conectividades dos sistemas biológicos e artificiais.

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  2. Oi Ciro,

    Seu blog está bonito. Mas precisa postar com mais frequência e principalmente fazer comentários mais pessoal sobre os temas abordados. Sua ideias e pontos de vinsta devem ser destacados.

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